Antes de irmos para o Rio ficam registradas duas indicações de leitura sobre a polêmica envolvendo a gloriosa Viradouro. A primeira é uma saborosa entrevista com Juca Chaves dada ao nosso amigo Diego Salmen, do Terra Magazine. Judeu, Juca tratou o caso com enorme bom senso ao defender o carro do Holocausto.
A segunda é a matéria de capa da revista Época, que chegou às bancas nesta sexta, dia 1° de fevereiro, intitulada "Samba e Holocausto - O desfile da Viradouro gerou uma polêmica: um genocídio pode ser tema de Carnaval". Como é praxe no bom jornalismo os repórteres da revista ouvem os dois lados da questão e a reportagem inclusive traz artigos de Paulo Barros e Sérgio Niskier. Entre os muitos estudiosos e especialistas em Carnaval consultados, destaco a declaração do pesquisador Hiran Araújo: "Há preconceito em relação ao Carnaval. Por que o teatro, o cinema e a televisão podem abordar temas delicados, e o Carnaval não? Os desfiles são manifestações artísticas e merecem ser vistos como tal". Está certíssimo.
* Christiano Bianco
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