Desde 2004 só se fala nele. Foi quando o desfile da Unidos da Tijuca apresentou algo novo e espetacular, coisa que jamais tinha sido apresentado na Sapucaí. E seu criador foi Paulo Barros, carnavalesco que marcou sua estréia no grupo Especial das escolas de samba criando um novo DNA para o samba. É dele a autoria das chamadas alegorias vivas, recurso que tem sido copiado, desde que foi apresentado na passarela do samba.
Hoje, ele está à frente do Carnaval da Unidos do Viradouro, escola de Niterói que, em 2007, apostou no carnavalesco para tentar conquistar seu segundo título no Especial – a Viradouro foi campeã em 1997 sob o comando de Joãozinho Trinta e Wany Araújo. Em fevereiro de 2008, Paulo Barros promete muitas novidades na mesma escola que permitiu a ele maior liberdade de criação. E é com expectativa que todos vão esperar pelo desfile da Viradouro, a última a entrar na Sapucaí no domingo de Carnaval.
O blog Folia e Dignidade entrou em contato com o carnavalesco, que concedeu uma entrevista exclusiva, mas “econômica” quando comparada aos seus feitos no Carnaval carioca. O texto, porém, não será publicado numa única edição. Será dividido ao longo desta semana. A seguir, a primeira parte da entrevista, concedida via e-mail:
FOLIA E DIGNIDADE – Não é de hoje que a Unidos do Viradouro escolhe para o Carnaval temas conceituais, a exemplo de “Sorria”, em 2005, e “Vira o Jogo”, em 2007. Em 2008, o tema “É de Arrepiar” também permite uma série de nuances para o desenvolvimento do desfile? Permite ao carnavalesco uma criação mais ousada?
PAULO BARROS – Sem dúvida pode-se brincar mais com temas inusitados como esse. Mas acredito que mesmo que tivesse que desenvolver um tema batido, como os relacionados com a história do Brasil ou a África, eu teria a mesma linha de raciocínio dos temas que costumo fazer.
FOLIA E DIGNIDADE – Como é o seu processo de criação? Gosta de ter total liberdade para trabalhar?
PAULO BARROS – Tenho liberdade para trabalhar e um ótimo relacionamento com o presidente da Viradouro, Marco Lira. Meu processo de criação é sempre o mesmo, independentemente da escola para a qual trabalho. Gosto de criar coisas novas sempre e tenho muita liberdade para isso na escola.
FOLIA E DIGNIDADE – O que vai levar de novidade para avenida em 2008?
PAULO BARROS – Vai ter muitas novidades, sim, bem diferentes do último Carnaval, mas isso eu não posso adiantar. É preciso esperar.
FOLIA E DIGNIDADE – Caso possa adiantar, dê algum exemplo do que pretende desenvolver de diferente?
PAULO BARROS – Serão muitas novidades, mas não posso adiantar.
(continua amanhã)
* Andrea Catão
** Na foto que ilustra este post, Paulo Barros coloca a bateria de mestre Ciça em cima de um carro alegórico (fotos: Carnaval 2007 da Viradouro)
Hoje, ele está à frente do Carnaval da Unidos do Viradouro, escola de Niterói que, em 2007, apostou no carnavalesco para tentar conquistar seu segundo título no Especial – a Viradouro foi campeã em 1997 sob o comando de Joãozinho Trinta e Wany Araújo. Em fevereiro de 2008, Paulo Barros promete muitas novidades na mesma escola que permitiu a ele maior liberdade de criação. E é com expectativa que todos vão esperar pelo desfile da Viradouro, a última a entrar na Sapucaí no domingo de Carnaval.
O blog Folia e Dignidade entrou em contato com o carnavalesco, que concedeu uma entrevista exclusiva, mas “econômica” quando comparada aos seus feitos no Carnaval carioca. O texto, porém, não será publicado numa única edição. Será dividido ao longo desta semana. A seguir, a primeira parte da entrevista, concedida via e-mail:
FOLIA E DIGNIDADE – Não é de hoje que a Unidos do Viradouro escolhe para o Carnaval temas conceituais, a exemplo de “Sorria”, em 2005, e “Vira o Jogo”, em 2007. Em 2008, o tema “É de Arrepiar” também permite uma série de nuances para o desenvolvimento do desfile? Permite ao carnavalesco uma criação mais ousada?
PAULO BARROS – Sem dúvida pode-se brincar mais com temas inusitados como esse. Mas acredito que mesmo que tivesse que desenvolver um tema batido, como os relacionados com a história do Brasil ou a África, eu teria a mesma linha de raciocínio dos temas que costumo fazer.
FOLIA E DIGNIDADE – Como é o seu processo de criação? Gosta de ter total liberdade para trabalhar?
PAULO BARROS – Tenho liberdade para trabalhar e um ótimo relacionamento com o presidente da Viradouro, Marco Lira. Meu processo de criação é sempre o mesmo, independentemente da escola para a qual trabalho. Gosto de criar coisas novas sempre e tenho muita liberdade para isso na escola.
FOLIA E DIGNIDADE – O que vai levar de novidade para avenida em 2008?
PAULO BARROS – Vai ter muitas novidades, sim, bem diferentes do último Carnaval, mas isso eu não posso adiantar. É preciso esperar.
FOLIA E DIGNIDADE – Caso possa adiantar, dê algum exemplo do que pretende desenvolver de diferente?
PAULO BARROS – Serão muitas novidades, mas não posso adiantar.
(continua amanhã)
* Andrea Catão
** Na foto que ilustra este post, Paulo Barros coloca a bateria de mestre Ciça em cima de um carro alegórico (fotos: Carnaval 2007 da Viradouro)
4 comentários:
Olha só!
Vocês estão arrasando!
cadê os posts do carnavalesco mister?
Anônimo, creio que a grande Catão está suprindo minha escassez de posts. Mas aguarde que eles virão...
eu digo que esse negócio está muito estranho.
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